POLÊMICAS ?
O artista Nuno Ramos com sua instalação, Bandeira Branca, mantém três urubus vivos presos por uma tela. O confinamento irrita os protetores dos animais que, desde a noite de terça - quando a Bienal abriu para convidados -, lançaram um abaixo-assinado contra a obra e pedem medidas contra o artista. via DestakAlgumas obras que provavelmente darão o que falar nessa Bienal de Arte já estão repercutindo antes mesmo da abertura oficial do evento.
foto: Gabriella De Lucca |
foto: Daigo Oliva/G1 |
Pelo mesmo caminho de contestação a OAB-SP pediu que a série 'Inimigos', de Gil Vicente, não seja exibida na mostra. As obras em questão, segundo a entidade, retratam o artista "atirando contra a cabeça do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso" e "de posse de uma faca, degolando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
Políticos e personalidades públicas como o papa Bento XVI, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, o premiê israelense Ariel Sharon e a rainha Elizabeth II também aparecem sob a mira do artista em outros quadros da série "Inimigos". Em nota, diretoria da Bienal diz prezar por 'independência curatorial'. via G1
A Bienal também teve que agir perante uma obra que traz imagens da candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, e do candidato do PSDB, José Serra. A instalação "El Alma Nunca Piensa sin Imagen" (a alma nunca pensa sem imagem, na tradução), do artista argentino Roberto Jacoby, tentava reproduzir uma campanha política, com direito a palanque, camisetas, panfletos e bótons. Nenhum problema até aí mas os argentinos davam preferência a Dilma – na montagem da peça, Jacoby e assistentes usavam uma camiseta vermelha com a frase "Brigada Argentina por Dilma". via IG
Pela pouca receptividade da crítica na bienal anterior, conhecida como a Bienal do Vazio - pois realmente tinha um andar inteiro vazio - com dívidas e um dos menores índices de visitação da história da mostra houve uma recuperação financeira e administrativa a partir da posse de Heitor Martins, empresário e colecionador, nesse ano de 2010.
Com o tema "Há sempre um copo de mar para um homem navegar", a 29ª edição da Bienal de São Paulo será aberta ao público no próximo sábado (25).
Segundo a própria fundação: "O tema está ancorado na ideia de que é impossível separar a arte da política. Essa impossibilidade se expressa no fato de que a arte, por meios que lhes são próprios, é capaz de interromper as coordenadas sensoriais com que entendemos e habitamos o mundo, inserindo nele temas e atitudes que ali não cabiam e tornando-o, assim, diferente e mais largo.
Em primeiro lugar, por viver-se em um mundo de conflitos diversos, onde paradigmas de sociabilidade são o tempo inteiro questionados, e no qual a arte se afirma como meio privilegiado de apreensão e simultânea reinvenção da realidade. Em segundo lugar, por ter sido tão extenso esse movimento de aproximação entre arte e política nas duas últimas décadas, se faz necessário, novamente, destacar a singularidade da primeira em relação à segunda, por vezes confundidas ao ponto da indistinção." via fbsp
Bom, a julgar pelas "polêmicas" acho que a Bienal de 2010 está no rumo certo....
> acesse também: identidade visual para a 29° Bienal de Arte
Bom, a julgar pelas "polêmicas" acho que a Bienal de 2010 está no rumo certo....
> acesse também: identidade visual para a 29° Bienal de Arte
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